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O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), em entrevista coletiva na vila militar de Deodoro, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (29), disse que entre os assuntos discutidos mais cedo com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, estavam medidas diplomáticas contra a Venezuela e Cuba, além da mudança da embaixada de Israel para Jerusalém.
"Venezuela é uma questão que vem lá de trás, temos de buscar soluções. Pela cláusula democrática a Venezuela sequer poderia entrar no Mercosul. Medidas precisam ser tomadas. Sabemos que existem lá cerca de de 80 mil cubanos. A Venezuela tem mais esse agravante. Vai ser difícil tirar a Venezuela dessa situação. Faremos o possível pelas vias legais e pacíficas para resolver esse problema. Porque nós sentimos reflexo da ditadura que se instala na Venezuela", disse Bolsonaro.
Em relação à mudança da embaixada, o futuro presidente confirmou que a possibilidade existe. "Jerusalém tem duas partes. Uma parte não está em litígio. A embaixada americana está nessa parte", comentou, referindo-se à transferência ocorrida em maio deste ano, por decisão do presidente Donald Trump, que foi alvo de críticas na maior parte do mundo, em especial dos países árabes.
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