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O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava Jato no Ministério Público Federal, aderiu ao bolsonarismo nesta quarta-feira, 28, sob o argumento de que o governo irá intensificar o combate à corrupção.
"Não vou avaliar o presidente eleito de modo nenhum, vou avaliar uma atitude, uma manifestação específica dele: ele manifestou apoio em relação às dez medidas contra a corrupção, o que é um sinal ótimo de aprovação de medidas anticorrupção", disse Dallagnol em São Paulo.
Dallagnol também fez elogios ao ex-juiz Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça, ao defender a necessidade de análise do pacote de medidas contra a corrupção elaborado por entidades como Transparência Internacional e Fundação Getulio Vargas.
"O que eu vou dizer sobre o novo ministro da Justiça? Ele é alguém extremamente eficiente, viu? E ele está indo lá justamente com essa pauta, essa agenda, de evitar retrocessos e promover avanços na causa contra a corrupção", afirmou.
Sobre as investigações que pairam sobre integrantes do governo eleito de Jair Bolsonaro, como o Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, que admitiu ter recebido caixa 2, Henrique Mandetta, da Saúde, acusado de pagar por serviços médicos não executados, ou Tereza Cristina, da Agricultura, que concedeu benefícios à JBS tendo sociedade como o grupo, Deltan Dallagnol não expressou reprovação.
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