13486 visitas - Fonte: Infomoney
A primeira pesquisa eleitoral divulgada após o início da propaganda eleitoral na televisão e depois da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser barrada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostrou um cenário de leve variação para cima nas intenções de voto para o provável substituto do petista, Fernando Haddad, enquanto Jair Bolsonaro (PSL) segue na dianteira das intenções de voto em um cenário sem o ex-presidente.
Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB), que possui o maior tempo de propaganda eleitoral, segue patinando nas intenções de voto. É o que aponta a mais recente pesquisa FSB/BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (3), que possui o registro BR-01057/2018 no TSE. O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores, e a margem de erro é de 2 pontos percentuais. A decisão do Tribunal Eleitoral, que determinou a inelegibilidade de Lula a presidência, não está refletida em todos os cenários.
Na intenção de voto estimulada, Lula aparece com oscilação para cima dentro da margem de erro, passando de 35% para 37%, Bolsonaro se manteve com 22% das intenções de voto, Marina Silva caiu de 9% para 5%, enquanto Ciro Gomes foi de 5% para 7%. Alckmin manteve os 6% de intenção de voto, Alvaro Dias passou de 2% para 3% e Amôedo manteve os 4% dos votos.
Em um cenário de intenção de votos estimulada tendo Haddad como substituto de Lula, Jair Bolsonaro passou de 24% de intenção de voto no levantamento anterior para 26%, Marina caiu de 15% para 11%, enquanto Ciro Gomes se destacou ao passar de 8% da intenção de voto para 12% em uma semana. Alckmin oscilou para baixo, de 9% para 8%, enquanto Haddad oscilou para cima, de 5% para 6%. Amoêdo se manteve com 4% dos votos, assim como Álvaro Dias, que seguiu com 3%. Não votaria em ninguém se manteve em 18%, branco/nulo somam 4%, enquanto não sabe/não responderam foi para 6%.
O levantamento também fez um cruzamento de dados mostrando a transferência de votos de Lula - como vota no cenário com Haddad quem votou no ex-presidente petista em outro cenário. Marina teve queda de 17% para 15%, Haddad subiu de 12% para 15%. Com expressivo crescimento, está Ciro, de 9% para 15%, enquanto Bolsonaro e Alckmin tiveram oscilação para baixo, de 9% para 8%. Alvaro Dias, Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) herdam 1% dos votos.
O apoio de Lula a Haddad também apontou um aumento de importância. O número de pessoas que não votariam de jeito nenhum em Haddad caso Lula não pudesse ser candidato e apoiasse o ex-prefeito paulistano caiu de 64% para 61%, enquanto o número dos que votariam com certeza foi de 18% para 19%. Os que poderiam votar foi de 13% para 14% de uma semana para outra.
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