Acordo com caminhoneiros custará R$ 5 bilhões ao governo, que teme investidores estrangeiros insatisfeitos com a Petrobras

Portal Plantão Brasil
25/5/2018 07:52

Acordo com caminhoneiros custará R$ 5 bilhões ao governo, que teme investidores estrangeiros insatisfeitos com a Petrobras

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7380 visitas - Fonte: Folha

Opinião do Plantão: No governo Dilma o barril do Petróleo custava mais caro que hoje e por vezes o dólar esteve em valores parecidos, e a gasolina e Diesel custavam 40% a menos. Hoje a Petrobras trabalha para agradar os investidores estrangeiros e o povo é quem paga a conta. A empresa estatal tem condições de servir ao povo e ter lucros estratosféricos como aconteceu no governo Lula e parte do governo Dilma.







O governo cedeu mais uma vez à pressão dos caminhoneiros e decidiu fechar um acordo que custará aos cofres da União, segundo estimativas da área econômica, cerca de R$ 5 bilhões para garantir que os reajustes de preços do diesel sejam mensais e não diários até o final deste ano.



Inicialmente, os caminhoneiros não aceitaram a proposta do governo, que só pretendia zerar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel.



Com o avanço dos protestos, que comprometeram a distribuição de mercadorias e combustíveis no país, a Petrobras anunciou, na quarta (23), descontos de 10% no diesel nas refinarias por 15 dias para dar tempo ao governo negociar com o setor.







Isso não foi suficiente para atender ao principal pedido dos caminheiros: a previsibilidade dos reajustes de preços. O acordo só saiu quando o governo cedeu e se comprometeu a garantir descontos de 10% por mais 15 dias –que custarão R$ 350 milhões– e assumiu subsidiar a Petrobras, que passará a fazer reajustes mensais em vez de repassar as variações de preço diariamente para as refinarias, como funciona hoje. Esse arranjo deve vigorar até o final deste ano.



O acordo não significa que o movimento será interrompido em sua totalidade já a partir desta sexta-feira, 25. Uma fração dos representantes da categoria, não subscreveu o documento do governo.



O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o acordo não compromete a autonomia da Petrobras em definir sua política de preço.

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