22468 visitas - Fonte: diário do centro do mu
Em seu Facebook, Pablo Ortellado, professor da USP e gerente do Monitor do debate político no meio digital, chamou atenção para uma acusação que o MBL fez a Geraldo Alckmin:
Está todo mundo curtindo o feriado, mas o jogo está sendo jogado a todo vapor. O MBL foi acusado pelo Globo de violar as políticas do Facebook, ao utilizar um aplicativo por meio do qual fazia postagens automáticas nos perfis de usuários.
Agora, com a possibilidade de ver sua página do Facebook derrubada (como já aconteceu com uma página irmã, do Ceticismo Político), o MBL dá um xeque, mostrando que Alckmin também usou do expediente irregular. O movimento quer evidenciar assim que se quiser ser coerente, o Facebook terá que cancelar não apenas a página do MBL, como também a do Alckmin. Os desdobramentos políticos dessa crise começam a ficar grandes demais.
Segundo o Globo, o grupo de Kim Kataguiri passou a publicar conteúdo em massa, por conta própria, usando o perfil de seus seguidores com um aplicativo chamado “Voxer”.
O Facebook acabou desativando o recurso, que feria suas regras.
Pilhado cometendo fraude, o MBL resolveu arrastar para a lama o governador Geraldo Alckmin.
Na página da Voxer os serviços ilícitos são anunciados abertamente
Um site da milícia chamado Boletim da Liberdade deu a seguinte “matéria”:
O jornal O Globo voltou a dedicar uma matéria depreciativa ao Movimento Brasil Livre nesta sexta-feira (30). Com o título de que o “MBL usa aplicativo irregular na rede”, a reportagem associa a organização a um modelo de aplicativo que, embora o texto não cite, também é usado por outros movimentos e políticos, entre eles apoiadores do governador Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência da república pelo PSDB.
Segundo a matéria, o MBL “encontrou uma forma de enfrentar a restrição recente imposta pelo Facebook” utilizando um aplicativo denominado “Voxer”. O App permitiria com que usuários, por livre e espontânea vontade, se cadastrassem e permitissem que fossem feitas publicações em seus perfis de forma automatizada compartilhando conteúdo de páginas acertadas previamente.
A matéria, no entanto, dá a entender que apenas o MBL tem utilizado esse artifício. Outras organizações e personalidades políticas também fazem uso de aplicativos similares, como no caso do “Talkative”. A empresa promete “ampliar a voz na internet” e “criar boca-a-boca para melhorar resultados”.
Para cada usuário que aceita ceder seu perfil para fazer publicações automatizadas, a empresa cobra R$ 1,00. Dentre os usuários, estão apoiadores de Geraldo Alckmin. Em um mesmo dia, um deles fez mais de dez publicações com menção ao governador. Na identificação técnica, fica marcada que a publicação foi feita pelo aplicativo “Talkative”.
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.