Ministro do STF diz ter provas para derrubar Temer após prisão de seus amigos

Portal Plantão Brasil
29/3/2018 17:28

Ministro do STF diz ter provas para derrubar Temer após prisão de seus amigos

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso destacou uma planilha contábil no inquérito 3105/STF com a sigla MT. No despacho em que pediu a prisão temporária de amigos de Michel Temer, o ministro aponta que a sigla “MT” permite supor que recursos das empresas Libra, Rodrimar e Multicargo eram entregues ao “Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Michel Temer”. A informação é da coluna Radar.







Segundo Barroso, o dinheiro foi distribuído a Marcelo Azeredo, presidente da Codesp entre 1995 e 1998 e ao amigo pessoal de Temer, coronel Lima. Leia o item 21 do despacho.



A Operação Skala apura um suposto esquema de corrupção que teria favorecido empresas com a edição do Decreto dos Portos, editado por Temer em maio do ano passado. Um dos presos foi José Yunes, apontado pelo operador financeiro Lúcio Funaro, delator da Operação Lava Jato, como um dos responsáveis por administrar propinas supostamente pagas a Temer.







Também foram detidos o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, Milton Ortolan, auxiliar de Rossi, o ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, outro amigo de Temer, e Celina Torrealba, uma das donas do grupo Libra.



A operação desta quinta-feira (29) acende o alerta no Palácio do Planalto com a possibilidade cada vez maior de Temer sofrer uma terceira denúncia. O emebebista havia sido denunciado por corrupção passiva, e, na segunda vez, por organização criminosa e obstrução judicial.



Na primeira vez, a denúncia teve como base as investigações sobre a relação de Temer com a JBS, do empresário Joesley Batista. Vale ressaltar que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), homem da mala de Temer, que recebeu R$ 500 mil em dinheiro da JBS a pedido do emedebista, também foi denunciado. Os investigadores acreditam que o dinheiro teria Temer como destino final.



Na segunda denúncia, as investigações apontaram que os integrantes do suposto esquema receberam valores de propina que, somados, superam R$ 587,1 milhões, arrecadados de empresas e órgãos públicos, entre os quais Petrobras, Caixa Econômica Federal, Furnas, Ministério da Agricultura, Ministério da Integração Nacional, Secretaria de Aviação Civil e Câmara dos Deputados.



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