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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, finalmente fez a conexão direta entre o plano golpista de Jair Bolsonaro e o ataque terrorista de 8 de janeiro de 2023. Em uma manifestação enviada ao inquérito da Polícia Federal, Gonet afirmou que a atuação da organização criminosa foi "essencial" para a eclosão dos atos de destruição na Praça dos Três Poderes.
O documento, obtido pela coluna de Aguirre Talento no UOL, aponta que os envolvidos na trama golpista poderão ser responsabilizados financeiramente pelos danos causados no ataque. Segundo Gonet, os acusados devem ressarcir os cofres públicos em R$ 26 milhões pela destruição de patrimônio público.
A manifestação foi uma resposta ao pedido da defesa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que solicitou a revogação de medidas cautelares e a devolução de R$ 53 mil apreendidos em sua casa, além de três relógios de luxo. Para o procurador, esses bens não devem ser devolvidos, já que os investigados podem ser condenados a pagar pelos prejuízos.
Os danos causados pelo ataque terrorista foram calculados em R$ 3,5 milhões no Senado, R$ 2,7 milhões na Câmara dos Deputados, R$ 9 milhões no Palácio do Planalto e R$ 11,4 milhões no Supremo Tribunal Federal. Gonet também enfatizou que a devolução dos bens apreendidos não é recomendada, considerando o impacto dos crimes.
A Polícia Federal deve finalizar o inquérito até o fim do ano, e cabe a Gonet decidir se arquiva a investigação ou se apresenta uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal. Ele ainda indicou que os investigados poderão enfrentar mais acusações, agravando a condição dos envolvidos.
Com informações do DCM
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