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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (26), revelando novos detalhes sobre seu envolvimento com Walter Delgatti, o "hacker de Araraquara", e a deputada Carla Zambelli (PL-SP). Segundo Valdemar, ele conheceu Delgatti por intermédio de Zambelli, que o apresentou à sede do partido e ao então presidente Jair Bolsonaro. Em um trecho surpreendente do depoimento, Valdemar afirmou que, por curiosidade, chegou a perguntar ao hacker se ele poderia invadir o telefone de sua secretária.
Valdemar também admitiu que a ação que questionou os resultados das eleições de 2022 foi uma demanda direta de Bolsonaro, embora ele tenha se posicionado contra a tentativa golpista, defendendo que o partido deveria se concentrar em fazer oposição democrática ao governo Lula. Segundo ele, a ideia do relatório que atacava a confiabilidade das urnas eletrônicas veio do senador Marcos Pontes, e o partido pagou R$ 1 milhão ao Instituto Voto Legal para obter os dados que embasaram a ação.
No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a presidência de Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido e multou o PL em R$ 22 milhões por litigância de má-fé. Valdemar ainda revelou que, após as eleições, o clima no Palácio da Alvorada era de "luto", com Bolsonaro isolado e sem conversar com ninguém, em uma espécie de desânimo após o fracasso em dar um golpe de Estado.
Com informações da Fórum
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