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Relatório da Polícia Federal (PF), baseado na correição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revela em um organograma o conluio entre o ex-juiz Sergio Moro (União-PR), o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo-PR) e Gabriela Hardt, que assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba após Moro, para desviar R$ 2,5 bilhões. Esses recursos seriam destinados a uma fundação controlada pelo grupo, em um esquema classificado como "peculato-desvio", ou seja, corrupção.
O organograma lembra o famoso PowerPoint de 2016, em que Dallagnol apontava Lula como o centro de um esquema criminoso. Em abril deste ano, o ex-procurador foi condenado a pagar uma indenização de R$ 75 mil ao presidente Lula pela exposição midiática promovida por esse gráfico.
De acordo com o relatório, assinado pelo delegado Élzio Vicente da Silva, a estratégia para desviar o valor começou em 2015, quando a operação Lava Jato iniciou uma cooperação ilegal com autoridades dos EUA sem a devida autorização do Brasil. Em 2019, Gabriela Hardt homologou o acordo para repassar o montante para a ONG que seria criada pelo grupo, conhecida como "Fundação Dallagnol".
O desvio, no entanto, foi barrado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o acordo em questão, impedindo a concretização do esquema.
Veja:
Com informações da Fórum
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