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A Procuradoria da República no Distrito Federal pediu, em alegações finais enviadas à Justiça Federal do Distrito Federal, sete anos de prisão para o ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-braço-direito de Michel Temer.
O Ministério Público Federal alega "embaraço a investigação" por parte de Geddel e afirma que "sondagens e pressões exercidas veladamente" pelo político baiano "fizeram Lúcio Funaro recuar (temporariamente) no propósito de colaborar".
Nesse processo, Geddel é acusado de atrapalhar outra investigação, referente às operações Cui Bono e Sépsis, que tratam de desvios na Caixa. O MPF argumenta que, após a prisão de Funaro, Geddel monitorou e constrangeu a mulher do corretor, Raquel Pitta, com a intenção de "influenciá-lo" a não delatar.
Após o pedido do MPF, é a vez de a defesa de Geddel apresentar suas alegações, e só então o juiz federal Valisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, responsável pelo caso, poderá proferir a sentença.
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