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Não há um parlamentar do PMDB e do PSDB que não esteja conversando sobre o melhor nome para substituir Michel Temer.
Em comum nos dois partidos, há também uma tensão entre as bancadas da Câmara e do Senado. Os deputados de ambas as siglas vêm deixando claro que não vão tolerar ficar alijados da discussão.
Em outras palavras, não admitirão que seus correligionários do Senado apresentem um nome, sem que haja prévia aprovação na Casa vizinha.
Faz sentido. Numa eventual eleição indireta, a escolha do novo presidente vem do Congresso, onde há 513 deputados e 81 senadores.
A diferença entre PSDB e PMDB é que os senadores tucanos já esboçaram uma pré-candidatura, a de Tasso Jereissati. Os peemedebistas, tanto na Câmara quanto no Senado, olham para todos os lados em busca de um quadro.
Sem uma alternativa pronta, os deputados do partido de Temer não descartam abraçar Rodrigo Maia, do DEM, para não ter que engolir uma eventual imposição dos colegas do Senado tampouco patrocinar uma chapa tucana.
Click Política com informações da Coluna Radar
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