Delatados do PSDB/PMDB que iriam aparecer na delação que Teori ia homologar, vão a seu enterro

Portal Plantão Brasil
22/1/2017 14:36

Delatados do PSDB/PMDB que iriam aparecer na delação que Teori ia homologar, vão a seu enterro

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8392 visitas - Fonte: falandoverdades

Repare bem na imagem e nos personagens; no canto esquerdo, Alexandre de Moraes, que sonha com a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal; no canto direito, José Serra, que foi delatado pela Odebrecht por ter recebido R$ 23 milhões na Suíça, em 2010; a seu lado, Eliseu Padilha, também delatado, que disse que o governo ganhou tempo com a morte de Teori, pois a homologação das delações irá demorar um pouco mais; no centro, Michel Temer, que também foi delatado por pedir R$ 10 milhões à empreiteira em pleno Palácio do Jaburu; segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, 83% dos brasileiros creem em atentado



247 – O primeiro escalão do governo Michel Temer prestou, neste sábado, suas últimas homenagens a Teori Zavascki, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, que morreu num desastre aéreo na última quinta-feira – o qual, na visão de 83% brasileiros foi um atentado (leia aqui).







Agora, repare bem na imagem e nos personagens; no canto esquerdo, Alexandre de Moraes, que sonha com a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal. No canto direito, José Serra, que foi delatado pela Odebrecht por ter recebido R$ 23 milhões na Suíça, em 2010. A seu lado, Eliseu Padilha, também delatado, que disse que o governo ganhou tempo com a morte de Teori, pois a homologação das delações irá demorar um pouco mais (saiba mais na coluna de Tereza Cruvinel). No centro, Michel Temer, que também foi delatado por pedir R$ 10 milhões à empreiteira em pleno Palácio do Jaburu.



Abaixo, reportagem da agência Reuters sobre o velório:



Corpo do ministro Teori Zavascki é velado em Porto Alegre



SÃO PAULO (Reuters) – O corpo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, morto na quinta-feira na queda de um avião, está sendo velado desde a manhã deste sábado na sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.



O funeral está marcado para o fim da tarde no cemitério Jardim da Paz.



O presidente Michel Temer chegou ao velório depois das 13 horas. Em breve declaração para jornalistas, ele voltou a lamentar o acidente e disse que a morte do ministro é uma perda para o país e para a classe jurídica.



“O Brasil precisa cada vez mais de homens com a competência pessoal, moral e profissional do ministro Teori”, disse.



Temer ainda afirmou que só deverá indicar um novo ministro para o STF depois que o relator do processo da Operação Lava Jato no Supremo for definido.



A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, também participa do velório.



Teori, de 68 anos, era relator da operação Lava Jato no Supremo e deveria decidir no início de fevereiro se homologaria ou não dezenas de acordos de delação premiada de ex-executivos da Odebrecht, que poderiam atingir muitos políticos, incluindo várias figuras importantes do governo Temer.



O ministro do STF morreu na quinta-feira na queda de um pequeno avião que decolou de São Paulo rumo a Paraty. A aeronave pertencia ao grupo Emiliano, do empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, de 69, que também morreu no acidente.



O Regimento Interno do STF traz mais de uma possibilidade para a definição do novo relator para a Lava Jato.



Uma das opções, agora aparentemente descartada, seria transferir a relatoria para o sucessor a ser indicado por Temer e aprovado pelo Senado. Mas como o presidente é citado na Lava Jato, que também investiga senadores, o custo político dessa saída provavelmente seria muito alto.



Outro dispositivo do regimento prevê a redistribuição do processo em casos excepcionais, a partir de um pedido do Ministério Público ou de parte interessada.



Nesse caso, há dúvidas sobre os critérios a serem considerados, se ocorreria entre os ministros da Segunda Turma do STF, à qual pertencia Teori, juntamente com Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Ou se entre todos os integrantes da Corte.



A própria presidente do STF pode decidir assuntos emergenciais relacionados à Lava Jato, uma vez que responde pelo plantão do Supremo até o dia 31 deste mês, quando se encerra o recesso do Judiciário.



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