Graças a programa de inclusão do governo legitimamente eleito, primeira indígena se forma em medicina, no RS

Portal Plantão Brasil
30/12/2016 12:30

Graças a programa de inclusão do governo legitimamente eleito, primeira indígena se forma em medicina, no RS

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A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) formou, neste mês de dezembro, a primeira estudante indígena no curso de medicina. A instituição desenvolveu um programa pioneiro no Rio Grande do Sul para o ingresso de indígenas no ensino superior.

Vinda de uma aldeia do Mato Grosso do Sul, Laura Feliciana Paulo, de 24 anos, é a quinta indígena a se formar na UFSM, por meio do programa de cotas. “Aí você vê tudo que passou e vê o desfecho que é a colação, é muito emocionante”, disse a estudante, que usou um cocar durante a formatura.



Atualmente, 40 indígenas estudam na UFSM. A maioria deles estão em cursos da área da saúde, como medicina, enfermagem e odontologia. Desde que o vestibular deu lugar ao Sisu, os candidatos indígenas começaram a participar de uma seleção específica, onde a prova é aplicada pela pró-reitoria de graduação. O último concurso contou com 205 inscritos.







“É uma confirmação que essas políticas estão dando resultado. O que a sociedade espera é uma política acertada e oferece condições pra pessoas que talvez num cenário de competição normal não teriam acesso que estão tendo ao ensino superior”, explica o reitor da universidade, Paulo Burmann.



O programa também garante aos estudantes moradia. O Ministério da Educação repassou R$ 1,6 milhão para a universidade construir uma casa, com capacidade para 90 pessoas. A construção da casa começou na metade deste ano e deve ser entregue em julho de 2017. Até lá, os indígenas estão na casa do estudante e em uma casa alugada temporariamente.



Os estudantes também possuem outros benefícios como alimentação gratuita, auxílio creche, bolsa para ser monitor e auxílio financeiro de R$ 900. Tais benefícios também existem em outras instituições, como na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).



“Graças aos programas de inclusão, tudo isso possibilitou que nossa entrada no mundo acadêmico fosse possível. Não só sair da aldeia e vir estudar aqui… Não é só isso, é o que ele representa pra família dele… É através dos benefícios a gente tem condições de se manter na universidade e ajudar em casa”, Laura Feliciana Paulo, que agora é médica.



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