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Um cheque no valor de 1 milhão de reais pago pela construtora Andrade Gutierrez em nome de Michel Temer (PMDB) durante a campanha de 2014 colocou o presidente mais uma vez no raio da Operação Lava Jato, mas não por muito tempo.
Isso porque o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo retificou o depoimento dado em setembro à Justiça Eleitoral e afirmou, nesta quinta-feira (17), em novo depoimento, que não houve pagamento de propina.
A doação, disse à época, seria fruto de pressão e parte de um acordo para que a construtora repassasse 1% de propina de cada contrato com o governo federal.
No entanto, após a defesa de Dilma mostrar que o cheque foi pago diretamente a Michel Temer, a versão foi mudada. O mais curioso é que Sergio Moro, que cuida do caso, aceitou o novo depoimento e declarou o assunto encerrado.
Quando o dinheiro teria sido pago à Dilma, era propina, contada com detalhes. No momento em que ela prova que o dinheiro foi pago diretamente a Michel Temer, a versão é mudada e o juiz acredita.
Agora diga, caro leitor, Moro é um juiz imparcial?
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