Temer avançará com medidas impopulares para 'reavivar a economia'

Portal Plantão Brasil
27/9/2016 19:54

Temer avançará com medidas impopulares para 'reavivar a economia'

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1026 visitas - Fonte: O GLOBO

O presidente Michel Temer prometeu avançar com medidas impopulares para reavivar uma economia conturbada, dizendo que sua falta de ambição eleitoral lhe deixa a mão livre para agir.



Em uma entrevista na sede da Bloomberg em Nova York, Temer disse que iria dedicar todo o seu capital político para reforçar as contas públicas, expressando a confiança de que o Congresso vai aprovar suas propostas para limitar os gastos, assim como a reforma da Previdência Social. Enquanto ele sinalizou que seria mais difícil conceder novos aumentos para os funcionários públicos, disse que podea encontrar espaço para fornecer ajuda aos estados atingidos pela crise da dívida.



— Eu não tenho nenhuma ambição eleitoral para 2018, portanto, vou estar à vontade para enfrentar problemas aparentemente impopulares — disse Temer, na véspera de se dirigir à Assembleia Geral das Nações Unidas. — Eu estou tomando uma posição mais dura na política e na economia.



Aos 75 anos, Temer herdou este ano um país profundamente dividido, abalado pela recessão e por um escândalo de corrupção de dois anos que tem aumentado a desconfiança dos políticos brasileiros. A inflação está em cerca de 9% e o desemprego está em seu nível mais alto desde 2004. Seguindo o impeachment de sua antecessora Dilma Rousseff, em 31 de agosto, Temer tem enfrentado pequenos mas persistentes protestos questionando sua legitimidade.



— Ainda estamos em uma situação muito difícil, economicamente falando — disse ele. — Mesmo que melhore um pouco no próximo ano, que seria um grande passo em frente.



AUMENTAR A CONFIANÇA



Para aumentar a confiança dos investidores, a agenda de Temer visa reduzir o papel do governo na economia. Legisladores tentarão reduzir os gastos públicos e os pagamentos de benefícios de aposentadoria até o final de 2016, no máximo meados de 2017, disse ele.



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Temer foi forçado a mudar o seu objetivo para o déficit primário de 2016 para R$ 170,5 bilhões a partir dos R$ 96 bilhões que Dilma tinha buscando. Ele enfrenta a pressão do Congresso, incluindo membros do PMDB para aumentar a remuneração dos funcionários públicos que compõem uma parte essencial do seu eleitorado.



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