Filho de Bolsonaro visita PMs presos pela chacina de Curió

Portal Plantão Brasil
22/9/2016 13:47

Filho de Bolsonaro visita PMs presos pela chacina de Curió

11 pessoas inocentes foram assassinadas a sangue frio

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1912 visitas - Fonte: O Povo

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho de Jair Bolsonaro, visitou ontem policiais militares presos sob acusação de participar da chacina do Curió, região da Grande Messejana, que deixou 11 mortos em novembro do ano passado. De acordo com o parlamentar, que também é policial federal, os PMs foram detidos sem provas. Os policiais estão no 5º Batalhão, no Centro.





“O que eles estão sofrendo ali é uma acusação genérica, que não serve para nenhum vagabundo. [...] Quem estava ali no dia e passou perto do local dos fatos está sendo condenado. Não fizeram exame de balística nas armas deles. Não tem testemunhas reconhecendo eles”, argumentou.





Eduardo admite que não acompanhou o caso da chacina desde o começo, e que a visita aos PMs não estava programada. Ele criticou a conduta do governo do Estado e o fato de o Ministério Público, que denunciou os policiais, aprovar a prisão preventiva dos acusados.





“Fiquei sabendo dos detalhes melhor agora depois de visitá-los na prisão. Se cada policial ali tivesse dado um tiro essa chacina teria tido três vezes mais o número de tiros. Essas pessoas morreram com bem menos que 44 tiros, que é número de policiais presos”, disse.





O processo de investigação da série de assassinatos na Messejana corre em segredo de Justiça. Em 30 de agosto, três juízes autorizaram os mandados de prisão para 43 praças e um oficial, que permanecem detidos.



Escola em Aquiraz

A agenda de Eduardo Bolsonaro no Ceará incluiu visita à escola técnica estadual Alda Façanha, em Aquiraz. Na semana passada, um grupo de estudantes teria sido repreendido pela direção por ter escrito declarado apoio à possível candidatura do deputado Jair Bolsonaro à Presidência em 2018.





“Quem me avisou sobre isso foi o Heitor Freire (candidato a vereador). Decidi vir quando soube. Viemos para apoiar quem é dos nossos [...] Estamos aqui lutando pela honra da família Bolsonaro e pelo direito à livre expressão”, disse.





No entanto, o parlamentar disse que não conversou com a direção da escola porque, segundo ele, houve acusações infundadas contra seu pai. Ele conversou com pais e alunos. Depois, seguiu para falar com simpatizantes sobre o projeto Escola sem partido em Fortaleza.



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