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A exemplo do que ocorreu com a CELPA, do Pará, após a privatização da companhia de energia, as tarifas foram as que mais aumentaram no país em comparação ás companhias que não foram privatizadas, o serviço é de péssima qualidade e o aumento na conta de luz é abusivo.
Reportagem do Dieese comprova:
"O Dieese (Departamento intersindical de Estudos Socioeconômicos) divulgou nesta sexta-feira [30] um estudo sobre o impacto da conta de luz no orçamento do paraense.
Segundo o departamento, desde que a Celpa foi privatizada, em 1998, a conta de luz sofreu 14 reajustes e ficou 285% mais cara.
No mesmo período, a inflação foi estimada em 161%.
No dia 6 de agosto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu as tarifas do reajuste da Celpa em 2013. O aumento autorizado para as residências foi de 11,52% – quase o dobro da inflação que, segundo o Dieese, foi calculada em 6,50% nos últimos 12 meses.
Indústrias, comércio e outros grandes consumidores também sofreram reajuste, mas o aumento é bem menor do que o da população: apenas 4,38%.
A alta afeta cerca de 1,9 milhão de unidades consumidoras nos 144 municípios do estado. Segundo o economista Roberto Sena, o reajuste afeta negativamente toda a economia do Pará.
“A energia elétrica tem um efeito dominó na economia. Além do aumento residencial, o setor empresarial – que também teve reajuste – deve repassar para esse aumento para o consumidor. Isso não ocorre imediatamente, mas a cesta básica pode ficar mais cara”, avalia.
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