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Em entrevista publicada neste domingo, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez questão de demonstrar intimidade com o presidente interino Michel Temer; não o chamou de "presidente" nem de "Temer" em nenhuma ocasião, mas sempre de "Michel" e revelou que os dois têm conversado bastante; "Eu estive com ele já, tenho falado com ele quase constantemente, não tenho nenhum problema"; Cunha também afirmou que o presidente interino tem acordos a cumprir; "O Michel conversava com os partidos, não só eu falava, não. Eu participei de muitas conversas e de muitos debates, não é que cobrei, eu não preciso cobrar o Michel pra ele cumprir os acordos. Ele sabe os acordos que ele tem que fazer ou não pra ter sua base política"
247 – Em entrevista concedida neste domingo aos jornalista Natuza Nery e Paulo Gama (leia aqui), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez questão de demonstrar intimidade com o presidente interino Michel Temer.
Cunha não o chamou de "presidente" nem de "Temer" em nenhuma ocasião, mas sempre de "Michel" e revelou que os dois têm conversado bastante.
"Eu estive com ele já, tenho falado com ele quase constantemente, não tenho nenhum problema". Cunha também afirmou que o presidente interino tem acordos a cumprir. "O Michel conversava com os partidos, não só eu falava, não. Eu participei de muitas conversas e de muitos debates, não é que cobrei, eu não preciso cobrar o Michel pra ele cumprir os acordos. Ele sabe os acordos que ele tem que fazer ou não pra ter sua base política".
Cunha fez também uma revelação sobre como forçou para que o impeachment fosse aprovado antes da revisão da meta fiscal – que praticamente elimina a tese das "pedaladas fiscais".
"Se você olhar o cronograma das decisões, verá que eu tinha prometido publicamente que, até o dia 30 de novembro, eu traria uma decisão. Por que eu acatei o pedido em 2 de dezembro? Primeiro, por que eu quis homenagear a data de aniversário da minha filha [risos]. Segundo, porque eu vi que iriam votar a mudança da meta [fiscal] na sessão do Congresso Nacional. Eu queria que a decisão fosse antes da votação da mudança da meta. Se eles votassem a mudança da meta, eles ficariam com discurso político de que a meta já tinha sido votada", disse ele. "Quando eu vi que ia ter a mudança da meta, eu falei: 'tem que ser antes', se não você enfraqueceria."
Sobre o impeachment da presidente Dilma, ele também afirmou que "nada acontece se não for pela vontade de Deus".
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