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O jornalista Kiko Nogueira, diretor-adjunto do DCM, argumenta que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), exerce um fascínio gay sobre seus seguidores.
"Algumas coisas chamam a atenção na legião de seguidores de Jair Bolsonaro, o deputado que emergiu com mais força depois do último protesto antigoverno. A primeira, óbvia, é o fanatismo. Bolsomito, como eles chamam, é incorruptível, infalível, inteligente, a encarnação do profeta. A segunda é a truculência. Eles gostam de porrada, eles rejeitam qualquer crítica, eles xingam o que vêem pela frente, especialmente se as vítimas forem mais fracas. A terceira, e esta é a mais interessante, é que são todos homens. Não propriamente homens — meninos. Há raríssimas fãs do sexo feminino", diz ele.
"Os rapazes idolatram o jeito de ele falar, a boca torta num esgar que fica mais estranho quando ele está nervoso, o jeito de ele andar, o jeito dele ser. Bolsonaro gosta de ficar entre esses machos e os machos gostam de estar com Bolsonaro", afirma. "Bolsonaro exerce um intenso apelo homoerótico sobre seu eleitorado. É o fascínio homossexual do fascismo, disfarçado sob a homofobia."
Kiko traça, ainda, um paralelo entre o fenômeno atual no Brasil e o nazistmo na Alemanha. "Os membros da Escola de Frankfurt descreveram um 'tipo de personalidade homossexual' entre os nazifascistas. As tendências de submissão masoquistas desse tipo o tornaram vulnerável ao apelo sedutor da causa", diz ele. "Na Alemanha de Hitler, uma elite de homens firmemente unidos entre si e aduladores de um deus de bigode esquisito era a condição necessária para uma nação forte, pura, honesta e viril."
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