1115 visitas - Fonte: Tijolaço
Pela extensão e riqueza de detalhes da matéria publicada esta manhã pela Época, detalhando aos escaninhos da conta de uma fundação “fantasma”, a Bogart e Taylor, no banco LGT, do principado de Liechtenstein, um paraíso fiscal europeu, não foi escrita de ontem para hoje.
Estava pronta, apenas decidiu-se adaptar e publicar.
Até porque o assunto não é novidade: Luís Nassif o publicou em janeiro de 2015. Há mais de um ano, portanto.
No texto, do vaidoso Diego Escosteguy, menciona-se inclusive que certos documentos foram obtidos por solicitação judicial.
Não vou cansar o leitor perguntando por que a revista não publicou antes a matéria.
Quem conhece o império Globo sabe que não é algo que se publique sem autorização do alto comando.
Será que a vaia da Paulista foi a gota d’água para atirarem ao mar Aécio Neves?
Quem ficou com o pepino foi a Procuradoria Geral da República.
Porque o MP – aquele para quem a lei é para todos, lembra-se – sabia de tudo há quase dez anos e desistiu da apuração.
Tanto com Roberto Gurgel quanto com Rodrigo Janot na sua chefia.
As explicações de Aécio foram pífias: apenas que sua mãe (nem falou na irmã e braço-direito, Andréa) havia desistido de criar a fundação.
Desistiu, claro, dois meses depois da Polícia Federal dar uma batida na casa do doleiro que oficializou a maracutaia.
Imaginem se tivesse se a falecida D. Lindu, mãe do Lula, estivesse viva e criasse uma fundação com conta bancaria no Liechtenstein?
Sem Aécio, sobram Alckmin e Serra, ambos testados e reprovados.
Em que aposta a Globo?
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