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Governador de São Paulo assegura que o estado tem condições de atravessar o ano eleitoral sem restrição forçada ao consumo de água; segundo ele, a economia dos consumidores, aliada ao uso do volume morto do sistema Cantareira, cujo nível é de apenas 10,4%, evitam uma medida mais drástica; ao ser questionado novamente sobre racionamento, Alckmin foi categórico: "Não haverá", disse ele
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, atravessará o ano eleitoral sem que os consumidores do estado mais próspero do País sejam obrigados a reduzir, de forma compulsória, seu consumo de água. Ele garantiu que não haverá racionamento, ao ser questionado sobre o tema na Parada Gay, realizada neste domingo na capital paulista. "Não haverá", disse Alckmin.
O governador afirmou que a política de descontos para quem reduziu o consumo já gerou resultados, o que, somado à utilização do volume morto do sistema Cantareira, que hoje opera com apenas 10,4% de sua capacidade, evitará uma medida mais drástica.
O racionamento era esperado peloscandidatos de oposição como um trunfo na corrida eleitoral. Paulo Skaf, do PMDB, afirmou que São Paulo desperdiça um Cantareira a cada três anos. Alexandre Padilha, do PT, apontou incapacidade gerencial no governo Alckmin e falta de planejamento e foi criticado pela presidente da Sabesp, Dilma Pena, que criticou o que chamou de "oportunismo".
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