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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um encontro com a prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel, em Florianópolis, durante um evento do Partido Liberal. A prefeita recentemente causou controvérsia ao descartar livros que considerou inapropriados, ato que repercutiu negativamente nas redes sociais. Entre os livros descartados estavam obras de Luís Fernando Veríssimo e de Philippe Chappuis, conhecido como Zep.
Juliana Maciel registrou o momento com Bolsonaro e outras figuras políticas, como o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o deputado estadual Maurício José Eskudlark, destacando sua afinidade com o ex-presidente e seu alinhamento com as ideias do PL. Ela expressou sua admiração por Bolsonaro nas redes sociais, referindo-se a ele como "o ex mais amado do Brasil" e reafirmando seu compromisso com o partido.
Este encontro ocorre em um momento de tensão cultural, evidenciando o apoio contínuo de Bolsonaro a ações controversas como a censura de livros, refletindo um desafio maior para o pluralismo e a diversidade de ideias. A atitude da prefeita e sua celebração do encontro com Bolsonaro reforçam a persistência de uma ala política que desvaloriza o debate e a crítica literária e acadêmica no país.
A ação de descartar livros gerou debates sobre a liberdade de expressão e sobre o papel dos governantes na promoção da cultura e educação. Críticos apontam que tal postura pode fomentar uma atmosfera de repressão intelectual e limitação do acesso ao conhecimento, aspectos fundamentais em uma sociedade que se pretende democrática e inclusiva.
O episódio também levanta questões sobre a responsabilidade dos líderes políticos em proteger a integridade das instituições educacionais e culturais, ao invés de endossar práticas que podem ser vistas como autoritárias ou repressivas.