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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo federal espera arrecadar R$ 6 bilhões com a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras. Essa decisão, tomada pelo Conselho de Administração da empresa, permite que 50% dos dividendos retidos sejam liberados para os acionistas, incluindo a União, que é a acionista majoritária.
Essa liberação de dividendos pode injetar quase R$ 22 bilhões no mercado, caso seja aprovada na próxima assembleia. Essa medida ocorre em um momento crucial para o governo, que enfrenta desafios significativos com o aumento de despesas e a resistência do Congresso em realizar cortes orçamentários.
Haddad, que tem trabalhado para alcançar um déficit zero no orçamento deste ano, enfrentou oposição interna de Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia, que argumentava que os fundos deveriam ser reservados para investimentos futuros. Este desacordo surge mesmo com a recente revisão da meta fiscal para 2025, ajustada de um superávit planejado para um déficit zero.
O Ministro da Fazenda defende a necessidade de equilibrar medidas que geram receita e controlam gastos para alcançar as metas fiscais propostas, ressaltando a importância desta liberação de dividendos como um alívio oportuno para as finanças públicas.
Com informações do jornal O Globo
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