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Na última quinta-feira, os Estados Unidos utilizaram seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU contra a admissão do Estado Palestino como membro pleno da organização. Os EUA argumentam que a criação de um Estado Palestino deve surgir através de negociações diretas com Israel, e não por uma votação nas Nações Unidas.
O processo no Conselho de Segurança é apenas preliminar a uma possível votação na Assembleia Geral, onde a Palestina provavelmente obteria o reconhecimento necessário, já que aproximadamente 140 países a reconhecem como Estado. Contudo, para aprovação no Conselho de Segurança, é necessário não apenas uma maioria de 9 votos de 15, mas também a ausência de veto de qualquer um dos cinco membros permanentes, que incluem os EUA.
O pedido de admissão da Palestina, retomado de uma solicitação anterior de 2011, recebeu apoio de vários países, incluindo França, China e Rússia. Contudo, além do veto americano, Reino Unido e Suíça se abstiveram na votação.
Israel opõe-se fortemente ao reconhecimento da Palestina como Estado membro, especialmente após os recentes conflitos com o Hamas em Gaza. O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, condenou a proposta, classificando-a como uma recompensa ao terrorismo, em referência aos ataques de outubro do ano passado.
Esta foi a segunda tentativa palestina de adesão plena à ONU. A primeira não alcançou o apoio mínimo necessário no Conselho de Segurança. Apesar do revés, a Palestina mantém seu status de observador na ONU desde 2012, continuando sua busca por reconhecimento como Estado independente.
Os seguintes países votaram a favor:
-Eslovênia
-Serra Leoa
-Rússia
-Coreia do Sul
-Moçambique
-Malta
-Japão
-Guiana
-França
-Equador
-China
-Argélia
Além do veto dos EUA, dois países se abstiveram: Reino Unido e Suíça.
Com informações do G1
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