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A Polícia Federal lançou nesta quinta-feira (18/4) a Operação Tríplice Autonomia, destinada a investigar suspeitas de fraudes em licitações realizadas pelo Ministério da Saúde, no governo Bolsonaro. Essas licitações envolvem a contratação de empresas para prestar serviços de atendimento telefônico automatizado pré-clínico durante a pandemia de Covid-19, com indícios de superfaturamento e duplicidade nos serviços contratados.
No decorrer da operação, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão em quatro estados: Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ao todo, 35 agentes da Polícia Federal estão engajados nas ações.
As investigações preliminares indicam um possível prejuízo que soma aproximadamente R$ 190 milhões, sendo cerca de R$ 80 milhões atribuídos ao superfaturamento e outros R$ 46 milhões devido à sobreposição de objeto nas contratações, onde três diferentes empresas foram contratadas para fornecer o mesmo tipo de serviço de atendimento telefônico.
O nome "Tríplice Autonomia" da operação faz referência direta a esta contratação de três empresas para a realização de uma mesma função pelo Ministério da Saúde. Este caso levanta sérias questões sobre a integridade e transparência dos processos de licitação pública.
Os envolvidos nas fraudes investigadas estão sendo acusados de fraude à licitação, entre outros crimes que podem ser identificados ao longo das investigações. Estes delitos representam um grave ataque aos princípios de justiça e equidade que devem reger contratações públicas, especialmente em um contexto de emergência de saúde pública como foi a pandemia.
Com informações do Metrópoles
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