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No coração da Operação Lava-Jato, a juíza Gabriela Hardt foi afastada cautelarmente pelo corregedor do CNJ, Luis Felipe Salomão, acusada de peculato e corrupção. Hardt é criticada por discutir e homologar fora dos autos um acordo cível entre procuradores da força-tarefa e a Petrobras, que resultou no direcionamento de 2,5 bilhões de reais a uma fundação privada com o intuito de "combater a corrupção".
O relatório final da correição na 13ª Vara Federal de Curitiba detalha que Hardt e os procuradores, liderados na época por Deltan Dallagnol, praticaram uma "recirculação de valores", enviando fundos originalmente destinados ao Estado brasileiro para uma fundação controlada pelos mesmos procuradores. Este procedimento representou um desvio atípico de recursos.
A investigação apontou que a homologação do acordo cível ocorreu em condições inapropriadas, já que foi feita em um juízo criminal absolutamente incompetente para tal. A juíza teria discutido previamente os termos do acordo por mensagens, uma prática admitida por ela durante a correição.
Além de peculato e corrupção, Salomão também identificou a possibilidade de prevaricação por parte da juíza afastada. Este conjunto de ações expõe uma manipulação preocupante dos procedimentos judiciais, marcando um dos episódios mais controversos da Lava-Jato.
Com informações da Veja
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