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O Conselho de Direitos Humanos da ONU, refletindo um novo capítulo na diplomacia internacional, aprovou uma resolução instando os Estados-membros a cessar a venda, transferência e desvio de armas para Israel. Este passo, proposto pelo Paquistão em nome da Organização de Cooperação Islâmica, conta com o respaldo de 28 países, demonstrando uma clara maioria que endossa a medida, enquanto seis países se posicionaram contra e outros 13 optaram pela abstenção.
Esta resolução marca um ponto de virada significativo para o Brasil sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, diferenciando-se radicalmente da política externa de seu antecessor, Jair Bolsonaro, conhecido por sua inclinação pró-Israel. A aprovação desta medida pela ONU, com o firme apoio do governo brasileiro, sinaliza um compromisso renovado com os direitos humanos e a justiça internacional.
O Brasil, em sua primeira atuação nesse contexto como membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, posicionou-se de forma decisiva. O embaixador brasileiro na ONU, Tovar Nunes da Silva, destacou a importância de se "acabar com a impunidade", fazendo menção à condenação de Israel por genocídio na Corte Internacional de Justiça, refletindo o compromisso do Brasil com a paz e a justiça global.
Além do apelo ao embargo de armas, a resolução condena veementemente o uso da fome como método de guerra, exige um cessar-fogo imediato, a libertação de reféns e critica ações que possam ser interpretadas como tentativas de limpeza étnica por parte de Israel. Essas medidas vêm em resposta às alarmantes estatísticas que revelam a gravidade da situação: em média, 63 mulheres palestinas são mortas diariamente, e desde o início de outubro, 33.037 civis foram vitimados no que é denunciado como um genocídio por Israel.
Dentre as vítimas, mais de 14.000 eram menores de idade, com cerca de 10.000 pessoas desaparecidas e 75.000 feridas, evidenciando a escala da tragédia humana que se desenrola. A posição do Brasil neste cenário não apenas reflete uma mudança diplomática significativa mas também um firme compromisso com os princípios fundamentais dos direitos humanos e da solidariedade internacional.
Com informações da Fórum
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