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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), constatou que a administração anterior, liderada por Jair Bolsonaro, negligenciou uma oportunidade valiosa ao se desfazer de ações da Vale e da Petrobras. Este ato resultou em uma perda substancial de R$ 34 bilhões, recursos que poderiam ter sido cruciais para o suporte e financiamento de pequenas e médias empresas brasileiras.
Sob a orientação de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES e aliado de longa data do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia foi reavaliada. A atual gestão optou por cessar a venda de ações de empresas detidas pela BNDESPar, permitindo assim que, só em 2023, o banco mantivesse R$ 5,7 bilhões em recursos, uma quantia significativamente maior do que o dobro do valor destinado a linhas de crédito para empresas de pequeno e médio porte.
Este movimento estratégico vem em um momento em que o governo Lula busca alternativas para fortalecer o crescimento empresarial diante das limitações orçamentárias. Uma das soluções propostas é a criação de fundos setoriais que garantam o crédito para empresas junto ao BNDES ou instituições financeiras comerciais, uma iniciativa que promete dinamizar o acesso ao financiamento empresarial.
No entanto, o BNDES enfrenta pressões de setores empresariais e do Congresso Nacional para que liquide sua carteira de ações, a fim de ampliar a capacidade de empréstimo do banco. Este cenário reflete um debate mais amplo sobre a melhor utilização dos ativos do banco para fomentar o desenvolvimento econômico.
Diferentemente de práticas anteriores, o BNDES agora direciona R$ 8 bilhões para investimentos em empresas através de fundos de investimento. Esta abordagem, delineada por Mercadante, exclui qualquer financiamento direto do Tesouro Nacional, com o BNDES contribuindo como doador de cotas, sem reivindicar direitos sobre as ações das empresas financiadas.
Com informações do DCM
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