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Após uma longa celeuma promovida por parte dos acionistas do Twitter, o bilionário sul-africano Elon Musk anunciou, na tarde deste segunda-feira (25), a compra de 100% da rede social de origem norte-americana, uma das mais populares do mundo. A transação final saiu por US$ 44 bilhões (quase R$ 215 bilhões no câmbio atual).
Desde que o magnata dono da Tesla e da SpaceX anunciou seu intuito de adquirir a plataforma, parte dos membros do conselho de administração do Twitter tentou de tudo para impedir a venda, inclusive acionando a tal estratégia chamada no mundo dos negócios de “pílula de veneno”, que consiste em permitir aos acionistas minoritários comprarem mais ações com desconto nos preços, fazendo o valor do restante das ações disparar, o que tornaria a compra total por alguém de fora mais difícil.
Quando Musk já tinha 9% das ações do Twitter e demonstrou intenção de abocanhar mais uma fração, para chegar pelo menos a 15%, para na sequência comprar tudo, o conselho de administração do Twitter informou por meio de uma nota, emitida a partir da sede da rede social, na Califórnia, nos EUA, dizendo que "a pílula de veneno reduziria a probabilidade de qualquer entidade, pessoa ou grupo obter o controle do Twitter por meio da acumulação de mercado aberto sem pagar a todos os acionistas um prêmio de controle adequado ou dar ao conselho de administração tempo suficiente para tomar decisões informadas". No entanto, isso não foi o suficiente para domar a sanha do bilionário.
“Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, publicou Musk em seu perfil oficial na, agora, sua rede.
I hope that even my worst critics remain on Twitter, because that is what free speech means
— Elon Musk (@elonmusk) April 25, 2022