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Integrantes da CPI da Covid esperam que o empresário Carlos Wizard não compareça ao Senado nem fale aos parlamentares de forma virtual, principalmente, após o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso conceder a ele o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si no depoimento. Também decidiu que a CPI não poderá adotar medidas restritivas de direitos ou privativas de liberdade contra Wizard.
O empresário afirmou na terça-feira (15) ao Supremo que está nos Estados Unidos, uma justificativa para não comparecer à CPI.
A Comissão Parlamentar de Inquérito também aprovou a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário de Wizard. E o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse existir a possibilidade de ser pedida a condução coercitiva do empresário.
Com o possível não comparecimento de Wizard à CPI, senadores da comissão esperam ouvir o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que, de acordo com Aziz, confirmou sua ida à comissão.
O ministro do STF Gilmar Mendes concedeu, nesta quarta-feira (16), ao auditor o direito de ficar em silêncio durante o depoimento.
Marques é apontado como o responsável pela elaboração de um relatório paralelo no qual afirma que pelo menos 55 mil mortes atribuídas ao coronavírus foram causadas por outras doenças no ano passado.
O documento foi produzido em 6 de junho, segundo as propriedades do arquivo digital. Com base no relatório, Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu declarações falsas no dia seguinte sobre o assunto.
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